terça-feira, 28 de julho de 2009

Portifolio: Gabriel Wickbold

Com apenas 24 anos, o fotógrafo Gabriel Wickbold já conquistou um espaço considerável no mercado.

Seu trabalho tem identidade forte, evidenciando cores, detalhes e luz, em imagens emociantes.
Confira uma entrevista especial de Gabriel Wickbold ao RadarX e uma seleção de seus trabalhos.

RadarX: Como surgiu sua relação com a fotografia?
Gabriel Wickbold: Eu sempre tive contato com diferentes expressões artísticas. Minha mãe é artista plástica, eu já trabalhei com poesia e como produtor musical por algum tempo. Me formei na faculdade de Rádio e TV pela FAAP, o que também me colocou em contato com edição de vídeo, iluminação para TV e direção de atores. Dirigir um modelo, não é muito diferente de dirigir um músico ou um ator. Acredito que esse mix de linguagens me permitiu achar caminhos interessantes para compor o meu trabalho. Comecei a trabalhar com fotografia há 5 anos, mas profissionalmente há 2. Sempre quis desenhar mas nunca fui muito paciente. A foto se mostrou um instrumento muito prático e dinâmico, além de me permitir experimentações e resultados novos a cada trabalho.

RX: Você fez algum curso nessa área?
GW: Eu nunca estudei fotografia especificamente. Tudo que aprendi foi através de leitura, muitos e muitos testes Brasil afora, conversa com outros fotógrafos e coleta de referências. Fui aos poucos desenvolvendo a minha forma de trabalhar dentro do estúdio.


RX: Você tem algum fotográfo que admira?
GW: Vários! Referência é o mais importante nessa profissão. Eu tenho no mínimo uns duzentos sites de fotógrafos que visito constantemente, entre eles Erwin Olaf, Erik Fitkao, David LaChapelle, Rafael Nadav e por aí vai. É muito importante também buscar referências em outras áreas como, cinema e em exposições de artes diversas.

RX: Qual a imagem que você já produziu que mais te marcou até hoje?
GW: Eu acho que foi a foto do senhor que abre meu trabalho sobre o povo brasileiro (está no meu site
www.gabrielwickbold.com.br. É um retrato muito forte e expressivo, mas ao mesmo tempo muito simples, e que compôs perfeitamente cores e enquadramento, além de uma expressão de muita história em um olho que já não é mais capaz de ver. O senhor fotografado sofria de uma catarata severa. Quando você trabalha com este tipo de fotografia documental, é muito estranho olhar esse material, pois o momento da foto fica perdido na sua memória. São tantas as distrações, pessoas em volta, a luz, o personagem, o lugar. Tudo isso causa um afastamento da imagem final.

RX: Qual trabalho você ainda deseja fazer?
GW: Difícil dizer apenas um, essa vontade incontrolável de produzir novas imagens é o que me faz seguir.

RX: Existe algum trabalho que você nunca faria?
GW: Acho que não, qualquer trabalho pode ser encarado como um novo desafio.

RX: Quais são suas inspirações?
GW: Dificil definir a inspiração, mas tudo que eu vejo fica registrado de alguma forma.

RX: Em seu trabalho autoral, que mensagem você quer transmitir para o mundo com suas imagens?
GW: Não sei se o propóito do meu trabalho é transmitir alguma coisa para o mundo além do senso estético que acho bacana para cada situação.

O fotógrafo Gabiel Wickbold



























2 comentários:

  1. Lokooooooo.. parabens gábriel.... Mtos abraços da familia... é mto loko trabalhar com Gabriel...
    Diébanus

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  2. incrivel, parabéns Gabriel!
    Ass: Yuri Zalcbergas.

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